Quando Jesus esteve neste mundo, provou ser o filho de Deus por meio dos milagres que realizava. Milagres estes profetizados como sinais que identificariam o Messias. Nós também podemos gerar essas provas e demonstrar que Jesus vive. Se esses mesmos milagres se manifestarem por nosso intermédio estamos realizando a obra de Deus. Recebemos autoridade e fomos enviados em missão. Você crê nisso? Nós recebemos essa autoridade.
Jesus, com o milagre da figueira que secou: Mateus 21:19-20
Vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela, mas nada encontrou, a não ser folhas. Então lhe disse: “Nunca mais dê frutos! ” Imediatamente a árvore. secou.Ao verem isso, os discípulos ficaram espantados e perguntaram: “Como a figueira secou tão depressa? Jesus respondeu: “Eu lhes asseguro que, se vocês tiverem fé e não duvidarem, poderão fazer não somente o que foi feito à figueira, mas também dizer a este monte: ‘Levante-se e atire-se no mar’, e assim será feito.” Demonstrou o poder que daria aos seus discípulos. Tudo que teve de fazer foi sentenciar a árvore a não produzir mais fruto, e ela morreu imediatamente. Logo Cristo declarou as doze a grande promessa registrada no texto.
Jesus nos delegou autoridade. Temos os mesmos instrumentos de que Ele dispunha, a mesma capacidade para realizar a obra de Deus. Não estou aqui defendendo a ideia de sair pelo mundo curando doentes e expulsando demônios indiscriminadamente. Estou dizendo que por causa do medo, da dúvida e de inibições temos falhado em reconhecer a nossa posição no reino de Deus. Como discípulos e ministro de Cristo nesse século, temos permitido que o inferno nos convença de que não podemos realizar a obra de Deus por não estarmos em contato com o poder divino.
Vejamos o exemplo de Pedro: Atos 3:6 “Disse Pedro: “Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isto lhe dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, ande”.
O apóstolo tinha autoridade divina, reconhecia que a possuía e a colocava em prática. Exatamente como Jesus fazia . Essa autoridade é a mesma que recebemos para realizar a obra de Deus. Quando nos dermos conta de que recebemos a insígnia da autoridade de Deus exatamente como Pedro, então conseguiremos realizar proezas semelhantes. Jesus proferia a palavra e ela se cumpriu. Pedro e os outros discípulos pronunciaram a palavra. E ela também se cumpriu. Assim, podemos usar a palavra de Deus com a mesma autoridade, tendo o mesmo poder para nos apoiar. Não temos apenas a insígnia da autoridade Deus sobre nós: Temos a sua autoridade em nós. A palavra “autoridade” no grego é exousia, que significa literalmente “estar fora de” , “ Ser enviado” “fora de” e ousia significa “estar”.
Certo autor definiu esse vocabulário como “A habilidade de ir além de si mesmo”. Ele é usado para descrever a autoridade de uma pessoa, que lhe foi delegada por outra. O vocábulo grego também indica como senhorio “completo”. “Ou poder sobre humano, ou abrangência total”.
A pessoa que delega autoridade, de certa maneira, está levando essa autoridade para além de si, agindo por meio de pessoa para quem delegou seu poder. Você Consegue entender a importância disso? Jesus delegou a sua autoridade a nós de certa maneira, Ele foi além de si mesmo, pois está em nós agindo por meio de nós. Nesse sentido, também estamos indo além de nós. Vamos além de nossa capacidade, estamos em Cristo. O Senhor opera milagres em nós e por meio de nós, por isso os discípulos tomavam atitudes tão corajosas, decisivas e eficazes. Eles haviam se apropriado dessa capacidade, usavam a Palavra e agiam no poder e na autoridade do próprio Deus. Esse método nunca falha, é assim que realizamos as obras do Senhor! Essa é a autoridade que nos foi delegada para que a exerçamos neste mundo e realizamos o que Deus deseja de nós.
O reino de Deus está em você – Lucas 17: 2-21
Nesse texto, Lucas relata que o reino de Deus esta aqui, neste instante dentro de nós.
Aparentemente aqueles homens também estavam confusos com relação ao reino dos Céus aos fariseus a respeito do assunto perguntado: O que é isso? Onde o reino de Deus está? Quando ira chegar?
Temos dentro de nós, neste instante, “tudo” que necessitamos para realizar milagres e fazer a obra de Deus. É hora de aceitar e reconhecer a revelação de tudo que Deus deseja fazer em nós e por meio de nós. Não que sejamos importantes por nós mesmos. Mas porque Deus está em nós. Sempre que o Senhor opera com poder por meio de seus filhos, o seu reino se manifesta na terra. Não caíi na armadilha de achar que o reino dos Céus é apenas um lugar distante para qual seremos transportados um dia. Essa maneira limitada de pensar apenas alimenta a atividade passiva. O exército de Deus está sendo mobilizado. Eu e você devemos tomar nosso lugar é revelar o reino de Deus agora, enquanto ainda há tempo. Algumas pessoas tem dificuldade de viver e demonstrar essa realidade. Jesus esclareceu algumas questões fundamentais com relação ao reino dos céus aos fariseus e sacerdotes.
Jesus afirma “…Quando entrarem numa cidade, curem os doentes quando ali houver e digam-lhes: O Reino de Deus esta próximo de vocês” – Lucas 10:8-9. Isso significa que devemos proclamar a existência do reino de Deus a todos os que derem ouvidos e aceitarem recebe-lo em seu coração e em sua vida. Isso deve acontecer conosco.
Atos 3:1-16 – Pedro foi um excelente exemplo de discípulo que abraçou a visão de realizar a obra evangelística. A primeira vez em que ele falou publicamente depois da ressurreição de Jesus Cristo, testemunhou resultados incríveis.
Três mil pessoas foram salvas em um único culto (Atos 2:41) Isso foi só o começo: em pouco tempo, cinco mil homens já haviam convertido, sem mencionar mulheres e crianças (Atos 4:4). Esses resultados maravilhosos não foram alcançados apenas pela pregação. Pedro conhecia o segredo. Ele foi um dos primeiros ministros cristãos a entender a eficiência do evangelismo, praticado pelo próprio Jesus. Pedro encontrou um paralítico que costumava ficar assentado próximo à porta do templo, dia após dia. Ele estava ali havia muitos anos, ele representa todos os necessitados, doentes e pecadores que por muito tempo tem estado à porta das igrejas sem ter as suas necessidades supridas.
Hoje têm muitos como ele dentro das próprias igrejas. Sem dúvida, Pedro já vira aquele homem em muitas ocasiões, talvez ate lhe tenha dado esmola alguma vez. Naquele dia, porém, Pedro tinha algo muito mais valioso que uma moeda mito mais significativo que um olhar de piedade Pedro conhecia o degredo. Dessa vez, ao passar pelo homem, algo mexeu com o discípulo, ele percebeu alguma coisa. Virou-se para o paralítico e disse: Não tenho dinheiro para lhe dar, mas tenho algo para lhe oferecer. Dizendo isso, pegou o homem pela mão e colocou-o de pé.
Ninguém toma um paralítico pela e o coloca de pé, a menos que tenha algo a lhe dar, e é bom que saiba o que e esse algo: a fé que Pedro demonstrou ao curar o paralítico não estava ligada a nenhum tratado teológico que estudara, nem a qualquer ensinamento semelhante. Está relacionado a realidade que ele vivenciará no dia do Pentecostes: Pedro estava presente no cenáculo, onde recebeu o dom de línguas, o poder, e também o toque de unção do todo poderoso. Agora Pedro tem disposição, poder e autoridade monca antes. Pedro deu uma ordem, e o paralítico foi curado. Os líderes religiosos o interrogaram. Querendo saber como era possível o homem ter sido restaurado pela fé no nome de Jesus, se para eles Jesus estava morto: Pedro respondeu: Ele foi curado pela fé no nome de Jesus. A quem vocês crucificaram, mas a quem Deus ressuscitou. Pedro continuou. Vocês querem provas de que Jesus é mais que um mero homem? Querem provas que ele não está no túmulo, mais vive. Bem, estou dando a vocês a prova este aleijado reagiu com fé no nome de Jesus Cristo, que está vivo.
Pedro forneceu as provas e milhares de pessoas se converteram e foram incluídas no reino de Deus. Como resultado desse único milagre (Atos 4:5). Esse relato é um exemplo tremendo de alguém que prendeu o que precisava fazer para realizar as obras de Deus. Pedro levou com ele aquele segredo para o templo. Ele satisfez as necessidades de outros. Toda a comunidade sentiu o impacto da obra de Cristo. Tudo isso porque algo aconteceu a Pedro no cenáculo.
Eu lhe afirmo, em nome de Jesus. Se isso aconteceu a Pedro, pode acontecer conosco. Isso pode e deve acontecer conosco.
Pr. Pinho